Ministrantes: Me. Larissa Isidoro Serradela (UFPB) e Dr. Nivaldo Aureliano Léo Neto (FUNDAJ/UFRPE)

Através da Arte/Educação, pretendemos despertar emoções nos participantes que os remetam a um estado de coordenação de ações reflexivas sobre o seu contexto. Inspirando-nos em Mestres e Mestras de tradição oral, a atividade adotará outras formas de linguagem como músicas, exercícios corporais, dança e processos cênicos. A proposta conceitual parte do processo histórico de espoliação de terras e negligenciamento dos direitos dos povos tradicionais no Sertão da região Nordeste, tendo a atividade pastoril como principal alavanca colonial. No processo de resistência, os povos locais passaram a buscar refúgio nas “locas das serras”, Os atuais povos indígenas percebem as “locas” como moradas dos Mestres Encantados que os orientam, durante os rituais de Toré, a resistirem em seus processos de luta e de (re)memorização das histórias. Busca-se uma abordagem que proporcione uma pesquisa-de-si oferecendo lugar para a vivência de uma poética da resistência e do que se torna (ou é forçado a se tornar) escondido. Coletivamente questionaremos: quais as locas que existem nos sertões dos nossos corações? Quais as locas que existem nas cidades e nos campos? Quais são os processos de encantamento que podem nos ensinam a resistir? Para a realização desse momento, destacamos as seguintes etapas gerais: (1) Sensibilização dos participantes com movimentações corporais e apresentações; (2) “Contação de estórias/histórias” sobre a ocupação dos sertões, com sonorizações produzidas pelos participantes; (3) Chamada da “figura do Boi” através de músicas tocadas por uma rabeca, com percussão e danças produzidas pelos participantes; (4) Momento de reflexão sobre os espaços de marginalização existentes nos locais de origem dos participantes; (5) Estabelecimento de mapas conceituais.

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