Ministrantes: William Francisco da Silva (UFPE) e Fabiana Beatriz da Silva (UFPE)

Este minicurso visa apresentar os fundamentos e as contribuições da Educação Popular e da teoria feminista no Brasil em prol da efetivação de uma pedagogia de luta e resistência, tecida mediante a atuação político-pedagógica de atores socias (educadores/as e educandos/as) nos diversos espaços educacionais. Na primeira parte, trataremos da conceituação e constextualização da Educação Popular, com recorte na pedagogia freireana, a qual nos fornece as categorias de conscientização e autonomia, possibilitadoras de uma prática educativa construída na relação dialógica, em vista da humanização dos sujeitos e do enfrentamento destes contra toda forma de preconceito. Num segundo momento, abordaremos o pensamento feminista como ferramenta discursiva e metodológica para a reorientação da compreensão dos conceitos de sexo, gênero e sexualidade no âmbito educacional. Por fim, apontaremos alguns exemplos ilustrativos de práticas educativas exitosas que vão em direção àquilo que estamos chamando de pedagogia de luta e resistência: uma atuação e reação educativa problematizadora dos valores morais preexistentes; revisitação dos padrões do ser mulher e do ser homem na sociedade hodierna, resistindo e lutando contra as práticas patriarcais e buscando a equidade de gênero, a formação integral de meninos e meninas numa perspectiva não-sexista e o fomento às práticas crítico-libertadoras que asseguram a formação social e política dos/as educandos/as, sobretudo de camadas mais vulneráveis da sociedade. Com essas disposições, entendemos que o minucurso possibilitará ao grupo (estudantes de graduação, professores/as, líderes comunitários, educadores/as sociais, militantes de movimnetos sociais, etc) a construção de reflexões contemporâneas acerca da compreensão vigente de Educação Popular e Movimento Feminista no Brasil, articulando teoria e prática mediante as vivências cotidianas dos sujeitos nos seus espaços de ensinagens e aprendizagens, incentivando nestes espaços, discussões proveitosas que garantam o exercício de convivências cada vez mais construtivas, além de priorizar práticas respeitosas entre as pessoas, independente do sexo e gênero. Desse modo, assegurando igualdade de direitos e oportunidades, bem como reeducação cotidiana das relações intergêneros.

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