Ministrante: Dra. Roseane Maria de Amorim (UFAL)

Na formação de professores e professoras, tenho me perguntado: é possível formar para a sensibilidade? Ela é cultivada, construída, provocada ou estimulada? É possível ressignificar os conteúdos escolares e ao mesmo tempo formar pessoas sensíveis, críticas, responsáveis, solidárias para um mundo em constantes movimentos? (OSTETTO, 2006). Os questionamentos formulados transformam-se em guias de investigação, roteiros de buscas que se pautam na importância e na necessidade das culturas locais, principalmente a partir das artes para pensar a formação de seres humanos. É possível dizer que a importância do trabalho é evidenciar a dimensão estética como elemento constitutivo de um projeto educacional- pedagógico comprometido com a formação humana em sua inteireza, repertórios artístico-culturais, provocar o desejo e a curiosidade, instigar a desconfiança do traço acostumado e das certezas absolutas, incentivar a ousadia de desenhar caminhos de busca e experimentação, afirmando autorias, convertem-se em premissas para um trabalho que articule educação, tradição, culturas locais, ensino de histórias e arte de um modo geral e, especialmente, na formação de educadores. O paradoxo é que, na prática escolar e universitária, reina ainda os exercícios sem sentidos, exposições meramente abstratas e sem conexões com mundo contemporâneo. Assim sendo, o objetivo principal do minicurso é analisar práticas escolares pautadas nas tradições culturais locais, em consonância com o mundo global. Discutir novos paradigmas para o re(pensar) a educação. Para atingir tal fim, partiremos de brincadeiras de infâncias, análises de obras de artes e literárias locais em conexões com teóricos que questionam a educação na sociedade moderna.

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