Ministrante: Márcio Rubens de Oliveira (UFPE) e Macdouglas de Oliveira (UFRPE)

A sexualidade humana exerce papel importante no desenvolvimento das mulheres e dos homens e na forma pela qual elas e eles se relacionam, assim, parece importante a criação de condições e possibilidades de discussão sobre educação sexual, homossexualidades, gênero e LGBTfobia em todos os espaços de socialização. Pois, enquanto não se resolve em qual lugar deve existir esta discussão e reflexões, as violações vão se acumulando e o silêncio, esquiva e boicote a estes temas retardam o avanço das suas compreensões e consequentemente do desenvolvimento de estratégias interventivas diante delas. No caso da LGBTfobia, ela caracteriza-se, entre outras coisas, por tratamentos pautados em preconceitos e pré-julgamentos resultantes de rejeição social, hostilidade, humilhações, inferiorização e subalternizações. Compreensões dessa natureza exercem determinadas estratégias de poder que vão se sustentando através de discursos de defesa de “verdades”, que mesmo quando as expressões mais evidentes de LGBTfobia não são claramente identificadas, fortalecem o poder destes discursos, tornando-os invisíveis e consequentemente mais eficientes. A LGBTfobia pode ser encontrada em todos os espaços sociais. Segundo estudos sobre a homofobia e a questão da hierarquização e da humilhação social, a escola (inclua-se a universidade) e a família são os dois espaços onde mais ocorrem práticas de preconceitos contra pessoas LGBT’s. Diante disso, nosso objetivo é discutir e problematizar as questões em torno da LGBTfobia e da educação (escolar e universitária), buscando pensar estratégias de enfrentamento de práticas normatizantes, preconceituosas e violentas. Propomos dialogar com pessoas interessadas pelo tema, apresentando conceitos e dividindo experiências que possibilitem ressignificar a maneira como a LGBTfobia é tratada no contexto educacional.

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